POLUIÇÃO LUMINOSA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UM ESTUDO DE CASO EM CAMARATE, LISBOA

Autores

  • Inês Nunes Escola Secundária de Camarate
  • Luís Dourado Universidade do Minho

Palavras-chave:

poluição luminosa, educação ambiental, luminárias, constelações, fatores abióticos.

Resumo

A poluição luminosa resulta de candeeiros e projetores exteriores mal concebidos ou mal direcionados, emitindo luz para além do seu alvo. Além do aspeto económico e energético, a poluição luminosa interfere nos processos naturais da fauna e da flora, na qualidade de vida do Homem e na observação do céu noturno. Considerando a problemática local da poluição luminosa de Camarate, desenvolveu-se um projeto interdisciplinar de Educação Ambiental. Realizaram-se auditorias aos equipamentos de iluminação exteriores, testou-se o efeito da poluição luminosa na visibilidade das estrelas e no desenvolvimento de seres vivos. Os resultados apontam para um nível de poluição luminosa considerável (magnitude 3), na zona da Escola Secundária de Camarate, predominando lâmpadas de sódio de alta pressão e luminárias que apresentam apenas uma semiproteção. Os seres vivos testados, feijoeiros e macroinvertebrados do solo, são afetados pela iluminação artificial noturna, quer ao nível do crescimento, quer nos hábitos de vida, respetivamente.

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Biografia do Autor

Inês Nunes, Escola Secundária de Camarate

Educação/Ensino das Ciências

Luís Dourado, Universidade do Minho

Instituto de Educação

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Publicado

15-12-2017

Como Citar

Nunes, I., & Dourado, L. (2017). POLUIÇÃO LUMINOSA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UM ESTUDO DE CASO EM CAMARATE, LISBOA. Revista Latino-Americana De Educação Em Astronomia, (24), 23–43. Recuperado de https://relea.ufscar.br/index.php/relea/article/view/288

Edição

Seção

Artigos