O Renascimento assombrado pela simestria e perfeição:
Reflexões a partir da teoria copernicana
DOI:
https://doi.org/10.14244/RELEA/2023.35.127Palavras-chave:
Simetria, Perfeição, Astronomia, Revolução CopernicanaResumo
Tudo é possível! É assim que Alexander Koyré procura sintetizar o conturbado, caótico e irregular período da renascença. Período em que o ocidente precisou se redescobrir. Há, neste cenário, uma curiosa oposição entre contemplação e técnica, ciência e misticismo, liberdade e censura. O processo de ruptura com o passado parece acontecer em um cenário assombrado por velhos fantasmas. Embora existisse uma certa insatisfação com o modelo aristotélico-ptolomaico, ele ainda era a base da astronomia renascentista, sendo que seus defensores procuravam propor alternativas que preservassem o modelo aristotélico-ptolomaico. Neste aspecto, muitos foram os ajustes feitos, contudo tanto a mecânica aristotélica quanto o modelo de cosmo ptolomaico começavam a despertar dúvidas e questionamentos. É nesse cenário sociocultural, político e científico que pretendemos investigar a importância do modelo copernicano de cosmo. Um modelo que vislumbra novas possibilidades de interpretar o cosmo, trazendo neste movimento de ruptura todo um arcabouço sociocultural circunscrito no período do renascimento. Portanto, investigamos como o desenvolvimento da ciência se dá neste meio, entre a ânsia de reinterpretar o cosmo e as amarras do passado.
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Copyright (c) 2023 Johnnie Richard Pereira, Antônio Marcelo Martins Maciel
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