Análise das questões da prova de III nível da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica:

Contribuições da Epistemologia Genética

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14244/RELEA/2024.37.051

Palavras-chave:

Ensino de Astronomia, Epistemologia genética, Ensino Fundamental

Resumo

Este artigo é um recorte de uma pesquisa de mestrado, cujo objetivo foi verificar se as questões das provas do III nível da OBA estão adequadas a capacidade cognitiva de seus participantes. Categorizamos as questões de 2012 a 2022, de acordo com os conteúdos e as competências cognitivas exigidas nas questões, a partir do viés teórico da epistemologia genética. A escolha da prova do nível III se deve ao fato de abarcar crianças e adolescentes com idade e escolaridade de níveis diferentes (11 a 14 anos, 6° ao 9°ano, respectivamente). Essa pesquisa é de cunho misto (qualitativa e quantitativa) e a análise dos dados foi realizada por meio da Análise de Conteúdo de Bardin (2016). A análise pautou-se no estudo dos estádios de desenvolvimento cognitivo desenvolvidos por Piaget e colaboradores. As questões foram classificadas em estádio operatório concreto I, II e operatório formal. Das 157 questões investigadas, 62 foram classificadas no nível formal. Esse número é significativo, considerando que somente a partir dos 12 anos em média o indivíduo entra no estádio operatório formal, ou seja, 39% das questões
provavelmente não serão resolvidas com êxito por alunos do operatório concreto.

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Biografia do Autor

Roberta Bartelmebs, Universidade Federal do Paraná

Doutora em Educação em Ciências e Matemática. 

 

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Publicado

26-05-2024

Como Citar

Bartelmebs, R., Milena Tegon Figueira, M. ., & Iachel, G. (2024). Análise das questões da prova de III nível da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica:: Contribuições da Epistemologia Genética. Revista Latino-Americana De Educação Em Astronomia, 1(37), 51–86. https://doi.org/10.14244/RELEA/2024.37.051

Edição

Seção

Artigos